
Por Flaviana Paim
A análise econômico-financeira nas licitações públicas é, há muito tempo, uma das etapas mais sensíveis do processo de habilitação. Na nova Lei de Licitações (14.133/21), a obrigatoriedade de apresentar demonstrações contábeis dos dois últimos exercícios mantém esse desafio — e abre espaço para dúvidas práticas e interpretações divergentes.
Neste artigo, Flaviana Paim debate os principais pontos de tensão, como a falta de critérios objetivos para análise dos balanços, o risco de exclusão de empresas em recuperação, e a detecção de fraudes contábeis. A especialista também explora casos como os efeitos das enchentes no RS sobre a contabilidade de 2024 e destaca o papel dos órgãos de controle na cobrança por editais mais claros e critérios mais consistentes.
Entre limões e limonadas, o texto é um convite à reflexão: como aperfeiçoar esse controle de riscos com equilíbrio, responsabilidade e competitividade?